História da família Resler – Chegada em Mirandópolis/SP.
CHEGADA DA FAMILIA RESLER NO BRASIL 1826 da Alemanha.
O 19º embarque foi efetuado pelo navio Friedrich, capitaneado por Hans C. Stille e tendo como
comandante do transporte o Ten. Julius Mansfeld. O embarque dos passageiros
foi em 23.5.1826, mas a partida deu-se em 1.6.1826 no porto de Bremen,
chegando ao Rio de Janeiro no dia 4.8.1826. Trazia 238 pessoas, sendo 152
soldados com 5 esposas e 2 crianças, além de 18 colonos com 11 esposas e 44
crianças.
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O transatlântico Friedrich
deixaria no porto do Rio de Janeiro, as seguintes famílias, que
posteriormente chegariam a São Leopoldo:
Dietz, Engel, Ewald, Gebert, Gitter, Hiller, Kern, Kümmel, Löwe,
Meyer, Orth, Raupp, Reinhardt, Ressler, Schildt, Schmidt, Schröder, Seidler e
Weber.
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Um dos filhos da Familia Resler veio para a Região da
Araraquarense, onde existia muitas plantações de café, sendo meeiros das
fazendas sendo ele; José Resler filho de imigrantes casou-se com Maria
Avanço natural de Vicenza, Italia que chegou ao Brasil com dois anos de idade, tiveram
os filhos Armando, Arlindo, Alcindo e Miguel e as filhas Josefina, Luiza, onde
trabalharam nos cafezais na região
de Araras- onde Armando Resler nasceu no ano 1912. Em Severinia/sp cidade que
Miguel Resler nasceu no ano de 1924. Sempre com o intuito de desbravar o sertão
vieram para a região de Água Limpa, Município de Araçatuba, conseguiram umas
economias monetárias resolveram a entrar mais pelo sertão, comprando umas terras de matas virgens e efetuaram as
derrubadas, num loteamento novo no inicio da dec. de 30, próximo as terras da
familia do Dr. Osvaldo Brandi Faria. Depois da segunda guerra mundial, começou
a chamar-se Bairro Mont Serrat, uma
região próximo aos patrimônios de Machado de Mello e comandante Arbues onde
hoje é o Município de Mirandópolis/SP. Lá formaram uma fazenda de 200 mil pés
de café e os jovens irmãos possuíam tropas de burros onde retiravam da
mata virgem toras de madeira e transportava para as serrarias que na época
existiam muitas para serem produzidos dormentes, que utilizavam na construção
da Ferrovia, que rasgavam o sertão em direção do estado de Mato Grosso.
Devido as matas virgens os irmãos contraíram a malária. Na década
de 40, depois da segunda grande guerra (46/47) José Resler vendeu a fazenda e
comprou várias propriedades mais próximas ao patrimônio que se chamava São João
da Saudade, depois Mirandópolis. Uma das propriedades a chácara Bela Vista de
27 alqueires, situada na entrada da cidade, adquirida do Sr Alcino N. de Sylos,
que foi prefeito da cidade. Formaram cafezais e criação de gado leiteiro. Armando
casou-se com Tereza Trevisan e Miguel casou-se, com Maria Bocutti, filha
de Galabrezes (Italianos) no ano de 1945 na capela de tábua do patrimônio.
Quando a família se instalou na “cidade” onde o crescimento era espantoso, tinha-se
a necessidade de construções voltadas para a comunidade onde eles ajudavam em muitas
delas com doações de café e gado, tais
como hospital, posto de saúde, escolas e por fim na grandiosa Igreja Matriz São
João Batista , edificada pelo padre Epifaneo Ebañes ( Espanhol), um patrimônio
histórico da cidade .
Nota:- A irmã Josefina Resler Milock, em 1947 morava em uma
casa de tábua, próxima a maquina do Wada, e no dia que ocorreu a famosa
explosão do vagão do trem, sua casa com o impacto , ela quase caiu, ficou
torta, e por milagre não caiu e ninguém ficou ferido.
No meio da dec. de 50 o patriarca José e sua mulher Maria faleceram,
onde foram divididas as propriedades aos irmãos e a chácara Bela Vista e outra
propriedade no trevo das Alianças, ficou de posse dos irmãos Armando e Miguel,
que continuaram residindo nela enquanto a cidade crescia em torno da mesma. No
inicio dos anos 60, separou-se a sociedade e cada um tomou seu destino. Ficando
assim a chácara de posse ao mais velho dos irmãos, o Armando, que ainda tirava
leite e fornecia para os moradores da cidade. No inicio do ano de 1980, Armando
vendeu-a para a família do Dr. Jorge Maluly Neto, que devido ao crescimento da
cidade, ele loteou e colocou o nome de Bairro Santa Rosa, que permanece até
hoje. Neste mesmo ano Armando (1980) veio a falecer. O irmão Miguel fez uma
casa na entrada da chácara e comprou outra propriedade no município, depois no
ano de 1970 adquiriu uma simples padaria de forno da lenha, na saída da cidade
na rua nove de Julho, saída para Lavinia-Sp.,
ao lado do antigo Almoxarifado
Municipal, que batizou com o nome de Panificadora Nossa Senhora Aparecida,
sendo que foi vendida no ano de 1980. Miguel veio a falecer no ano de 1990. A
familia Resler estão residindo e desbravando ainda em muitas regiões do Brasil,
sendo que a saga deu-se inicio praticamente na cidade de Mirandópolis/SP, onde
eles ajudaram a construir essa bela cidade.
direita para esquera:- Miguel Resler, filha Cleuza, esposa Maria, filho Oswaldo, sobrinho Veronildo Selone, sobrinha Palmira, filho Jose, cunhada Tereza Trevisam, sobrinho José Neto, irmão Armando Resler.
No ano de 1956, com o trem de ferro "maria fumaça"embarcaram na estação de Mirandópolis à São Paulo capital, chegaram e hospedaram no hotel da Luz - ao lado da estação do mesmo nome e pernoitaram para o dia seguinte ir em viagem à Aparecida do Norte, na noite meu tio Armando foi assaltado e devido isso quase retornaram para Mirandópolis, mas sobrou o dinheiro de meu pai que seguiram viagem para Aparecida. O roteiro dessa viagem era na volta conhecer a praia, iam a Santos mas devido o assalto na cidade de São Paulo, voltaram de Aparecida para Mirandópolis. Essa viagem foi em agradecimento das coisas boas que eram realizadas na chacara Bela Vista, eram 27 alqueiras de terra e maioria era cafezais onde diveram boa colheita e compraram mais terras no trevo das alianças cidade 50 alqueires.
Meu pai Miguel Resler com minha mãe Maria Bocutti, Cleusa, Oswaldo(dinho) e José (biba)- em frente da basilica velha - cidade Aparecida do Norte.
Casa que meu pai construiu no ano de 1957 - entrada da chacara bela vista, ficava aos fundos, o perimetro da cidade era minha casa, daí em diante era sitio dos Resler( conhecido por Rosa, devido a familia Rosa que era nossos parentes da cidade e que era facil de falar o sobrenome). A casa era estilo da cidade da época.
primeiro da esquerda (parente nome não sei), José Fava - tinha um armazem na cidade, compadre de meu pai (meu padrinho) Augusto Rebelato e meu pai Miguel Resler
Meu pai Miguel Resler - nas pastagens da chcara Bela Vista, ao fundo a cidade
dec 50
O carro pertencia meu tio Antonio Celone casado com uma tia irma de meu pai -o carro um Studebaker - taxista na cidade, Miguel Resler, sobrinho Olivio Menezes (pintor foi que fez a primeira pintura na igreja Matriz S.J.Batista.) e irmão de meu pai Arlindo Resler.- estão na rua João Domingos de Souza, ao fundo a Casa Santa Gloria.
dec 60
Meu tio Armando Resler - no curral da Chacara Bela vista, todo de arrueira.
dec 50 ( 1954)
Na chacara bela vista - meus primos Veronildo, Zuque, eu no colo, meu irmão Biba (jose´) e primo Antenor.
casamento de meu pai Miguel Resler - e Maria B. Resler - 1945 - na capela da cidade.
Meu tio Alcindo Resler e Luiza
antes de 1945
José Resler(biba) eu (dinho) e Cleusa- irmã - 1953
1947-1950
Minha avó Italiana Maria Avanço, meu Tio Armando Resler e esposa Tereza- na chacara bela vista.
A chacara fornecia leite para a cidade, tinha rebanho leiteiro.
primeira comunhão Oswaldo Resler
minha mãe Maria Bocutti e seu irmão incio de dec 30
minha mãe Maria
Bocutti Resler - eu ( dinho) 1954
Retrato Pintado - minha mãe Maria Bocutti Resler
formatura de 1 comunhão de minha irmã Cleusa Resler. em frente da Igreja Matriz S. João Bastista. final dec 50
Historia linda, foram um dos desbravadores do sertão de Mirandópolis/sp.
ResponderExcluir"Obrigado primo dinho(Oswaldo Resler)por compartilhar esta linda história da saga de nossa família 👪.muito obrigado também a prefeitura de Mirandópolis e seus colaboradores.
ResponderExcluirObs:Sou neto de Josefina(Josepha Ressler)Que no episódio da explosão do vagão.Reginaldo José Ressler Miloch.
Parabéns família Resler, sempre ajudando no crescimento de nossa cidade.
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